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A Ciência da Luz

publicado em:21/01/21 3:11 PM por: Martin Portner Ciência da Luz

A luz do sol é composta por vários comprimentos de onda: ultravioleta, visível, vermelho e infravermelho. Podemos enxergar a luz no espectro visível, mas não podemos ver a luz ultravioleta e nem a infravermelha.

Pesquisas foram feitas sobre o efeito maléfico da luz ultravioleta solar como o envelhecimento prematuro e o aumento do risco de câncer de pele; por isso os avisos de usar protetor solar para impedir que esses comprimentos de onda atinjam a pele.

Até anos recentes, o efeito da luz vermelha e infravermelha era de menos interesse para a ciência médica. Mas o jogo virou. Há pesquisas recentes e as implicações parecem ser enormes.

As luzes vermelha e infravermelha são benéficas para uma série de doenças.

Esses relatos não foram levados muito a sério no começo; parecia bom demais para ser verdade.

Como pode uma luz vermelha ou infravermelha fazer com que a pele cicatrize mais rapidamente?

Como pode a luz vermelha ou infravermelha melhorar os sintomas de depressão, ansiedade, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer?

Como pode a luz vermelha ou infravermelha atuar nas articulações doentes e sobre músculos doloridos para remover a dor e melhorar sua função?

Eu seguramente era cético. Mas comecei a encontrar cada vez mais artigos de pesquisa escritos e revisados ​​por cientistas de grande renome, mostrando consistentemente que os tipos de luz vermelha e quase-infravermelha possuem efeitos muito positivos em uma variedade de situações.

Em muitas destas doenças o problema fundamental parece ter a ver com as mitocôndrias, as pequenas baterias no interior das células cuja função principal é fornecer energia.

São elas – mitocôndrias com um funcionamento insuficiente – as responsáveis pela redução da qualidade de vida e pelo surgimento de muitas doenças.

Se dermos às mitocôndrias uma explosão de luz vermelha ou próxima do infravermelho, elas entram em ação. Por um tempo. Dê-lhes outra explosão e eles disparam novamente.

Dê à mitocôndria uma rajada de luz de forma regular (por exemplo, todos os dias), e a célula será capaz de funcionar com eficácia constante no dia a dia.

Há muito mais para contar. Os resultados da pesquisa estão chegando.

Fique de olho neste blog enquanto ele explora a literatura científica avançada da luz vermelha e a próxima do infravermelho. Prometo deixar tudo mais simples.

Agradeço a Josh Boot/Unsplash pela foto



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Médico especialista em exames de eletroneuromiografia há 40 anos. Certificado pela Universidade de Oxford, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Fundação Getúlio Vargas.


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