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Fotobiomodulação

publicado em:25/01/21 2:43 PM por: Martin Portner Ciência da Luz

Um novo tratamento é oferecido pela ciência. Chama-se fotobiomodulação. Do que se trata?

A fotobiomodulação, abreviada como PBM, é definida como o uso da luz vermelha e infravermelha de baixa potência para o tratamento de problemas no organismo. Em qualquer parte do corpo. A intenção não é aquecer tecidos, mas dar a eles uma dose maior de certas frequências da luz – vermelha e próxima do infravermelho. Elas estão na luz solar, mas se você ficar sentado ao sol vai receber também as frequências que danificam a pele (UVA, UVB).

O PBM também é denominado de LLLT (low level laser therapy, do inglês).

Há muito anos, os primeiros experimentos foram à base da luz laser pura. Recentemente, percebeu-se que as luzes LED são tão boas e, em alguns aspectos, funcionam melhor que o laser. A luz laser é coerente, o que significa um feixe altamente concentrado de luz que não se espalha. Isso é bom se você souber exatamente para onde apontar.

Já as luzes LED não são coerentes, pois se espalham livremente. Quando você não tem um alvo específico, a luz formada pelas LEDs constitui a melhor abordagem. As luzes LED são cada vez mais selecionadas para pesquisa em PBM – especialmente porque são mais baratas e fáceis de usar. E por esta mesma razão, a terapia por luz laser originada nos LEDs está se tornando um produto de uso caseiro, como se fosse um remédio de farmácia.

A luzes vermelha e infravermelha funcionam de duas maneiras – com seu efeito direto e indireto. Ambas são eficientes, mas há muito ainda por vir. Enquanto isso usamos o que temos. A fotobiomodulação funciona para diversas situações – especialmente certas doenças crônicas para as quais não há medicamentos disponíveis.



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Médico especialista em exames de eletroneuromiografia há 40 anos. Certificado pela Universidade de Oxford, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Fundação Getúlio Vargas.


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