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Mudança

publicado em:27/01/21 12:07 PM por: Martin Portner Ciência da Luz

Há vários nomes para o uso terapêutico da luz vermelha e próxima-do-infravermelho. O doutor Michael Hamblin, da Universidade de Harvard, um dos principais pesquisadores na área, resumiu as mudanças na terminologia. Clique aqui para ler o artigo completo.

Há quase 50 anos atrás, na Hungria, o doutor Endre Mester descobriu, meio que por acidente, que um laser vermelho de baixa potência melhorava a cicatrização de feridas.

Surgiu o nome terapia com luz laser de baixa potência (low level laser therapy, na língua inglesa LLLT)

Quando as luzes LED se tornaram disponíveis, descobriu-se que a luz na forma do feixe concentrado de raios laser não era mágica ou especial. A chave era o comprimento de onda. Seja de uma luz LED ou de um laser, o comprimento de onda na faixa do infravermelho próxima ao vermelho é o fator crítico.

Os lasers precisam ser manuseados com cuidado, pois podem ser perigosos; já os LEDs são seguros para usar e podem ser facilmente adaptados para diversos comprimentos de onda. O desenvolvimento dos LEDs mudou o jogo.

Conforme a pesquisa sobre a luz continuava, percebeu-se que o termo terapia com luz laser de baixa potência era problemático; em 2016 houve um acordo internacional para alterar a terminologia, que passou a se chamar de Fotobiomodulação (PBM).

Hoje em dia, o tratamento por fotobiomodulação abrange várias áreas, tecidos ou doenças. Voltarei a esse tópico mais adiante.

Imagem: Sigmund/Unsplash



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Médico especialista em exames de eletroneuromiografia há 40 anos. Certificado pela Universidade de Oxford, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Fundação Getúlio Vargas.


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