Chance de Cura
Os professores John Mitrofanis (Universidade de Sydney) e Alim Louis Benabid (Universidade Grenoble) são colaboradores há anos investigam o efeito da luz infravermelha nas células produtoras de dopamina danificadas na doença de Parkinson.
Eles desenvolveram um implante cerebral de luz com frequência infravermelha e mostraram que a exposição direta e próxima à luz estimula os neurônios produtores de dopamina (que na doença de Parkinson desaparecem) a retomar sua função normal, desenvolver novas conexões e, o mais emocionante, criar mais células produtoras de dopamina. Isso foi simplesmente fenomenal!
Em outro experimento, agora com ratinhos de laboratório, a equipe mostrou que a luz infravermelha não tem apenas um efeito direto sobre os sintomas da doença de Parkinson, mas também um efeito indireto. Os animaizinhos com Parkinson (que neles é quimicamente induzida) e que tiveram o corpo (mas não a cabeça) expostos à luz infravermelha, melhoraram em mobilidade e função. Isso levou os pesquisadores a propor que o efeito indireto da luz infravermelha é provavelmente transportado pelas células imunológicas na corrente sanguínea.
Minha intuição clínica é que o sangue “transporta” a energia benéfica da luz pelas mitocôndrias e a disponibiliza para células doentes no interior do cérebro.
Quando confirmado, será uma revolução no tratamento de enfermidades neurológicas para as quais não há cura no momento.
Obrigado a Ryan Stone à Unsplash pela foto do ratinho!
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