A Ciência da Luz
A luz do sol é composta por vários comprimentos de onda: ultravioleta, visível, vermelho e infravermelho. Podemos enxergar a luz no espectro visível, mas não podemos ver a luz ultravioleta e nem a infravermelha.
Pesquisas foram feitas sobre o efeito maléfico da luz ultravioleta solar como o envelhecimento prematuro e o aumento do risco de câncer de pele; por isso os avisos de usar protetor solar para impedir que esses comprimentos de onda atinjam a pele.
Até anos recentes, o efeito da luz vermelha e infravermelha era de menos interesse para a ciência médica. Mas o jogo virou. Há pesquisas recentes e as implicações parecem ser enormes.
As luzes vermelha e infravermelha são benéficas para uma série de doenças.
Esses relatos não foram levados muito a sério no começo; parecia bom demais para ser verdade.
Como pode uma luz vermelha ou infravermelha fazer com que a pele cicatrize mais rapidamente?
Como pode a luz vermelha ou infravermelha melhorar os sintomas de depressão, ansiedade, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer?
Como pode a luz vermelha ou infravermelha atuar nas articulações doentes e sobre músculos doloridos para remover a dor e melhorar sua função?
Eu seguramente era cético. Mas comecei a encontrar cada vez mais artigos de pesquisa escritos e revisados por cientistas de grande renome, mostrando consistentemente que os tipos de luz vermelha e quase-infravermelha possuem efeitos muito positivos em uma variedade de situações.
Em muitas destas doenças o problema fundamental parece ter a ver com as mitocôndrias, as pequenas baterias no interior das células cuja função principal é fornecer energia.
São elas – mitocôndrias com um funcionamento insuficiente – as responsáveis pela redução da qualidade de vida e pelo surgimento de muitas doenças.
Se dermos às mitocôndrias uma explosão de luz vermelha ou próxima do infravermelho, elas entram em ação. Por um tempo. Dê-lhes outra explosão e eles disparam novamente.
Dê à mitocôndria uma rajada de luz de forma regular (por exemplo, todos os dias), e a célula será capaz de funcionar com eficácia constante no dia a dia.
Há muito mais para contar. Os resultados da pesquisa estão chegando.
Fique de olho neste blog enquanto ele explora a literatura científica avançada da luz vermelha e a próxima do infravermelho. Prometo deixar tudo mais simples.
Agradeço a Josh Boot/Unsplash pela foto