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A escolha ideal

publicado em:27/04/21 8:21 PM por: Martin Portner Uncategorized

Digamos, por hipótese, que, à porta dos 68 anos, eu desenvolvesse sintomas que levassem à suspeita da doença de Alzheimer. Ou que acontecesse algo assim com alguém próximo a mim. Ou, ainda, que eu fosse procurado por um cliente com sinais precoces do que eu sei que vai terminar, lá na frente, na demência de Alzheimer.

O que eu faria?

A doença de Alzheimer, descoberta há mais de 100 anos pelo neurologista que dá o seu nome a essa forma progressiva de demência, não tem cura. Simplesmente não há como ela ser até mesmo estancada. 

Há alguns medicamentos paliativos, que tentam buscar o alívio de determinados sintomas. Mas mesmo na presença destes medicamentos, a doença segue seu curso até o amargo final: a perda completa da memória, da noção da realidade e a dependência dos outros para o resto da vida.

Não há cura; o manejo é difícil; a doença sobrecarrega o paciente, a família e os cuidadores.

O que eu faria? 

Atualmente existem três linhas de tratamentos experimentais que poderíamos chamar de esperançosos para o futuro.

A primeira envolve um novo medicamento, produzido por um gigante da indústria farmacêutica, que se prepara para atender as exigências do FDA norteamericano. O estudo se encontra na fase clínica 2 e envolve 272 pacientes com a doença de Alzheimer. Eles receberam o medicamento via infusão venosa a cada 4 semanas e apresentaram uma redução da evolução progressiva de 32% quando comparados aos pacientes do grupo controle. Tiveram redução da piora, mas de fato não apresentaram recuperação, muito menos cura. Por outro lado, a empresa enfatiza que as placas amilóide, fenômeno típico dessa doença, desapareceram do tecido cerebral dos pacientes após 12 meses de tratamento.

A segunda é recorrer aos derivados medicinais da cannabis, entre eles o THC e o cannabidiol. Estudos mostram que o uso da cannabis medicinal conduz à melhora dos sintomas em pacientes com demência. Mais: parece haver redução do processo inflamatório cerebral e da perda das células do cérebro. Alguns pesquisadores são de opinião que a inflamação do cérebro é a principal causa do declínio da memória e que a cannabis tem o potencial de revertê-la.

O terceiro é o uso do laser de baixa potência. Ele é chamado assim para diferenciá-lo da luz laser que é focado em um feixe compacto, ou de alta potência, usado em cirurgias e para cicatrização de tecidos.

O laser de baixa potência (LBP) pode ser usado através de LEDs, que emitem luz nas frequências de 700 a 1000 nm, pouco visível ou invisível ao olho humano.

Há muitos anos se conhece o poder do LBP para curar ferimentos de pele, deficiência de cicatrização ou regeneração de tecidos. Em anos recentes obteve-se sucesso no tratamento de doenças neurodegenerativas como o Parkinson e a doença de Alzheimer.

Existem hoje no mercado produtos desenvolvidos especificamente para essa área. Da Austrália vem o capacete de luz Led vermelha/infravermelha e dos EUA, o sistema de LEDs colocados sobre o crânio e o nariz.

Esses produtos, por não terem aprovação do FDA ou da Anvisa para uso em doenças, incluindo Parkinson e Alzheimer, são classificados como produtos para o bem estar das pessoas.

Mas os resultados de dois estudos publicado em 2015 e 2018 são impressionantes. O uso do sistema Vielight na cabeça e do LED nasal em cinco pessoas com demência de Alzheimer durante 8 semanas provocou a regressão dos sintomas e uma imediata melhora clínica. Quando o uso do equipamento (usado em casa, com acompanhamento dos especialistas) foi suspenso, os sintomas retornaram.

A mesma coisa aconteceu em um outro caso, também publicado, em um atleta de futebol americano, que desenvolveu uma encefalopatia devido aos repetidos traumas à cabeça. O uso do equipamento resultou em definida melhora, mas os avanços obtidos cessavam quando o paciente retornava ao dia-a-dia habitual.

O ex-atleta decidiu adquirir o equipamento e o usa em casa até hoje.

Esse equipamento, o Neuro Gamma da Vielight seria a minha escolha.



Médico especialista em exames de eletroneuromiografia há 40 anos. Certificado pela Universidade de Oxford, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Fundação Getúlio Vargas.


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